As Frutinhas de Outono – O Dióspiro
O Dióspireiro é originário da China mas muito mais popular no Japão. Até lhe chamam o damasco do Japão.
Em Portugal podem ser encontradas duas variedades: a de cor vermelha ( muito doce e mole, sendo consumida madura) e a de cor alaranjada ( polpa dura e não tão doce quanto a vermelha.
O fruto do diospireiro – o Dióspiro – tem, no seu interior, uma grande quantidade de água e é pouco calórico (mais ou menos 80 calorias por 100g.) Também contém uma quantidade apreciável de Vitamina C na sua composição, além de proteínas, ferro, cálcio, manganésio, zinco e cobre.
É também muito rico em taninos, que mostraram ter um efeito 20 vezes mais potentes que a actividade antioxidante da Vitamina E. O potencial anticarcinogénico e antimutagénico dos taninso parece estar relacionado com a sua capacidade antioxidante, traduzindo-se numa protecção contra os danos oxidativos a nível celular e na inibição da produção de radicais livres responsáveis por induzir alterações celulares envolvidas em doenças como a arterosclerose, as doenças inflamatórias e o cancro.
O diospiro deve comer-se bem maduro, caso contrário apresentam uma textura áspera, desagradável e excessivamente adstringente.